TERAPIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO (ACT)
A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) tem como meta principal tratar a esquiva emocional, o número excessivo de respostas literais ao conteúdo cognitivo e a inabilidade de assumir e manter compromissos com a mudança comportamental.
Segundo seus criadores, os clientes normalmente chegam à clínica com queixas que apresentam claramente a tentativa de controlar os supostos determinantes de seu sofrimento, ou seja, a eliminação de emoções negativas, lembranças, impulsos etc. A ACT estaria centrada na quebra do controle de estímulo problemático, abrindo possibilidade de contato com fontes alternativas de reforçamento.
A ACT focou na classe-problema denominada de esquiva experiencial. Dada classe se constitui das respostas que o indivíduo emite com função de fugir ou esquivar eventos encobertos, que via de regra envolvem a linguagem, e que são aversivos. O modelo psicopatológico da ACT, referido como diagnóstico funcional dimensional, descreve que as tentativas do indivíduo de controle dos eventos encobertos são as principais responsáveis na manutenção dos transtornos. Assim, as tentativas de controle de experiências como pensamentos, imagens, memórias, sentimentos e sensações encobertas aversivas, levariam o indivíduo a desenvolver um repertório psicológico inflexível.
Para ir mais longe:
Hayes, S. C., Strosahl, K., & Wilson, K. G. (1999). Acceptance and commitment therapy: an experiential approach to behavior change. New York: Guilford Press.