ATIVAÇÃO COMPORTAMENTAL (BA)
Os autores da BA descreveram a depressão como sendo um fenômeno complexo, onde se observaria um aumento de certas classes de respostas e uma diminuição de outras.
Segundo esse entendimento, o depressivo apresentaria perdas de determinados tipos de atividades influenciadas por reforçamento positivo. O reforçamento positivo poderia exercer efeito "antidepressivo". Conjuntamente a isso, certos comportamentos que são mantidos por reforçamento negativo aumentariam de frequência, e por isso contribuiriam para uma abordagem "passiva" da vida.
Comportamentos como o de queixa crônica (quando encobertos são referidos como ruminações), passividade, irritabilidade, choro, agitação motora, ideações e tentativas de suicídio, tristeza, dentre outros, seriam comportamentos que aumentariam de frequência por estarem relacionados à suspensão de sentimentos negativos e/ou situações que os produzem.
A BA elegeu como classe-problema o desenvolvimento de um repertório depressivo de fuga e esquiva das atividades cotidianas que, ao seu turno, diminuiria a taxa de respostas contingentes ao reforçamento positivo. Segundo os autores esse é o processo responsável pela cronificação dos quadros depressivos.
Para ir mais longe:
Abreu, P. R., & Abreu, J. H. S. S. (2017). Ativação comportamental: Apresentando um protocolo integrador no tratamento da depressão. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 19 (3), 246-267.