Felicidade e as terapias contextuais

A felicidade continua sendo uma experiência humana que frequentemente está correlacionada ao bem-estar, povoando a filosofia, a literatura, a religião, o romance e claro, a psicologia. B. F. Skinner, ao seu modo e tempo, operacionalizou os processos psicológicos básicos responsáveis pela produção desse sentimento único, afirmando que 

“    Uma pessoa está bem consigo mesma quando sente um corpo reforçado positivamente. Os reforçadores positivos dão prazer (...) O que é sentido dessa maneira é, aparentemente, uma forte probabilidade de ação e liberdade de estímulos aversivos. Ficamos “ávidos” para fazer coisas que tiveram consequências reforçadoras e “nos sentimos melhor” no mundo em que não “temos” que fazer coisas desagradáveis. Dizemos que estamos aproveitando a vida ou que a vida é boa. “ (Skinner, p. 83)

Algumas vezes a felicidade aparece como uma estranha entre os entendimentos do terapeuta e do cliente, e algumas vezes como amiga, mas quase sempre necessitando ser redefinida. A questão gera discussão na literatura da área comportamental, e na postura clínica de inúmeros terapeutas contextuais. De 14 a 16 de junho de 2024 você tem um compromisso importante para aprender um pounco mais sobre a felicidade. Nosso encontro trará apresentações sobre o tema dentro das perspectivas da DBT, da BA-IACC, da FAP, da TFC, da ACT, e da IBCT. E mais uma vez o Encontro vai disponibilizar as gravações por 30 dias, para que você não perca nenhuma apresentação, podendo assistir depois com todo o conforto.

Paulo Abreu e Juliana Abreu 
Presidentes do VII Congresso

PSICOTERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL (FAP)


A FAP utiliza a relação terapêutica como meio primário para modificar os comportamentos clinicamente relevantes do cliente.

O entendimento central da FAP pontua que o cliente se comporta em relação ao terapeuta semelhantemente ao modo como se comporta com outras pessoas significativas em sua vida.

A FAP definiu como classe-problema o repertório interpessoal inadequado de relacionamento do indivíduo. De acordo com essa racional, o cliente emitiria em sessão comportamentos-problema funcionalmente equivalentes aos comportamentos observados na sua vida cotidiana.

Assim comportamentos como agressividade com o terapeuta teriam um paralelo funcional com a agressividade orientada a outras pessoas do círculo de relacionamentos do cliente. Logo, mudanças de comportamento em sessão teriam grande probabilidade de ser generalizadas para outras situações sociais.


Para ir mais longe:
Kohlenberg, R. J., & Tsai, M. (1991). Functional analytic psychotherapy: Creating intense and curative therapeutic relationships. New York: Plenum.

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